Recentemente, o Tribunal Popular do Distrito de Haidian em Pequim proferiu uma decisão sobre um caso significativo de apropriação indébita relacionada com Moeda virtual, o que gerou ampla atenção. O principal réu, Feng, que foi empregado de uma conhecida plataforma de vídeos curtos, abusou de sua posição, conluiando-se com fornecedores externos, utilizando brechas na política de recompensas habilmente projetadas e vazando dados internos da empresa, conseguindo ilegalmente apropriar-se de até 140 milhões de yuan em recompensas da empresa.
Esta ocorrência caracteriza-se pelo uso de métodos complexos de transferência de fundos e lavagem de dinheiro pelos criminosos. Feng e seus cúmplices registraram empresas de fachada e utilizaram Moeda virtual para realizar a lavagem de dinheiro. Entre eles, Feng instruiu seus cúmplices Tang e Yang a trocar os rendimentos ilegais em lotes por bitcoin e outras moedas criptográficas através de 8 diferentes plataformas de negociação de Moeda virtual no exterior.
Para esconder ainda mais o fluxo de fundos, o grupo criminoso também utilizou uma técnica de alta tecnologia chamada "mistura de moedas". Esta tecnologia pode confundir os caminhos das transações de criptomoedas, tornando mais difícil rastrear a origem dos fundos. No entanto, frente a provas irrefutáveis, o grupo de Feng acabou por ter de entregar mais de 90 moedas de Bitcoin escondidas, permitindo à empresa recuperar parte das perdas.
O tribunal finalmente proferiu um julgamento contra o réu Feng e outros 7 envolvidos no caso por crime de apropriação indébita. O principal réu Feng foi condenado a 14 anos e 6 meses de prisão, enquanto os outros cúmplices foram condenados a penas de prisão de 3 a 14 anos, além de serem multados. Atualmente, essa decisão já está em vigor.
Este caso destaca a importância da gestão interna e da prevenção de riscos nas empresas na era da economia digital. Ao mesmo tempo, revela o problema do possível abuso das moedas virtuais na transferência ilegal de fundos, suscitando discussões sobre o reforço da regulação das moedas virtuais. Para muitas empresas, sem dúvida, isso é um alerta, lembrando-as da necessidade de estabelecer mecanismos de controlo interno mais rigorosos para prevenir a ocorrência de eventos semelhantes.
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TokenSherpa
· 07-28 04:48
na verdade, a estratégia de mistura deles era bastante amadora, para ser honesto... já vi implementações muito melhores na gestão do tesouro de DAO
Recentemente, o Tribunal Popular do Distrito de Haidian em Pequim proferiu uma decisão sobre um caso significativo de apropriação indébita relacionada com Moeda virtual, o que gerou ampla atenção. O principal réu, Feng, que foi empregado de uma conhecida plataforma de vídeos curtos, abusou de sua posição, conluiando-se com fornecedores externos, utilizando brechas na política de recompensas habilmente projetadas e vazando dados internos da empresa, conseguindo ilegalmente apropriar-se de até 140 milhões de yuan em recompensas da empresa.
Esta ocorrência caracteriza-se pelo uso de métodos complexos de transferência de fundos e lavagem de dinheiro pelos criminosos. Feng e seus cúmplices registraram empresas de fachada e utilizaram Moeda virtual para realizar a lavagem de dinheiro. Entre eles, Feng instruiu seus cúmplices Tang e Yang a trocar os rendimentos ilegais em lotes por bitcoin e outras moedas criptográficas através de 8 diferentes plataformas de negociação de Moeda virtual no exterior.
Para esconder ainda mais o fluxo de fundos, o grupo criminoso também utilizou uma técnica de alta tecnologia chamada "mistura de moedas". Esta tecnologia pode confundir os caminhos das transações de criptomoedas, tornando mais difícil rastrear a origem dos fundos. No entanto, frente a provas irrefutáveis, o grupo de Feng acabou por ter de entregar mais de 90 moedas de Bitcoin escondidas, permitindo à empresa recuperar parte das perdas.
O tribunal finalmente proferiu um julgamento contra o réu Feng e outros 7 envolvidos no caso por crime de apropriação indébita. O principal réu Feng foi condenado a 14 anos e 6 meses de prisão, enquanto os outros cúmplices foram condenados a penas de prisão de 3 a 14 anos, além de serem multados. Atualmente, essa decisão já está em vigor.
Este caso destaca a importância da gestão interna e da prevenção de riscos nas empresas na era da economia digital. Ao mesmo tempo, revela o problema do possível abuso das moedas virtuais na transferência ilegal de fundos, suscitando discussões sobre o reforço da regulação das moedas virtuais. Para muitas empresas, sem dúvida, isso é um alerta, lembrando-as da necessidade de estabelecer mecanismos de controlo interno mais rigorosos para prevenir a ocorrência de eventos semelhantes.